"Me perdoem se parece egoísmo mas declaro a dissolução das amarras que me prendem, me sufocam, me enfraquecem, me confundem.
Me liberto da necessidade de curar o outro, de carregar em minhas costas uma humanidade doente, uma ancestralidade que insiste em não aprender com a dor e àqueles que se vitimizam a só receberem sem se doar.
Esta carga não é mais minha, eu a devolvo. Dissolvo os pesos, a culpa, os contratos de fidelidade, os nós. Me despeço dos abusos, dos excessos, do cansaço, dos intermináveis deveres àquele que poderia fazê-lo a si próprio. Vamos, levanta como me levantei... minhas cicatrizes, lágrimas, suor e amor são o que posso compartilhar- ser resultado do que fui, simplesmente.
Me mantenho em serviço, porém me liberto. Em humildade, honra e respeito... posso enfim respirar em paz, voando mais leve, além de mim mesma."
Tirado do Instagram de @danzamedicina