domingo, 29 de novembro de 2015

Lá costuma bater sol


"Torça bem as lágrimas, uma a uma, até desencharcar o coração.
Depois, estenda a tristeza pra secar no varal da autogentileza.
Lá costuma bater sol"

Ana Jacomo


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quem disse que a gente precisa concordar?


"Quem disse que a gente precisa concordar?
Eu vejo o mundo de um jeito. E você de outro. E tudo bem assim.
Quem disse que a gente precisa concordar?
Eu vejo cada vez mais pessoas discutindo como se existisse uma única verdade.
 Como se apenas um ponto de vista fizesse sentido. E se os dois fizerem sentido?
De onde surgiu essa ideia de que precisamos todos 
chegar a um ponto de vista único que fosse consensual.
Acho que nunca vai ser.
E essa é a graça da vida. Se fôssemos todos iguais, tudo isso até meio chato.
Eu tenho compartilhado a minha visão do mundo. Tenho compartilhado as minhas ideias e muita gente tem me escrito, dizendo que enxerga o mundo do mesmo jeito.
Isso é legal. Eu fico feliz e me dá força para seguir compartilhando o que acredito.
Mas quanto mais pessoas me apoiam, mais pessoas me criticam.
E eu acho isso perfeitamente normal.
Eu confesso que ainda fico um pouco chateado quando recebo alguma crítica de gente querendo provar que eu estou errado. Mas é só na hora. Logo passa.
Eu entendo que não precisamos todos concordar um com o outro.
Mas para quem não concorda comigo, eu peço uma coisa. Não tente provar que eu estou errado. Não tente encontrar falhas nos meus argumentos para desconstruir a minha opinião.
Certamente existem falhas. E talvez eu esteja de fato errado.
Mas me deixe viver tranquilamente com o que eu acredito.
Não estou fazendo mal a ninguém vendo o mundo do meu jeito.
E sei que você também não está.
No final, todos queremos a mesma coisa. Todos queremos viver uma vida boa e viver num mundo justo, livre e abundante.
Então,me deixe tentar implementar as ideias que acredito. 
Não precisa ficar dizendo que vai dar errado antes de eu tentar.
Afinal de contas, o que é dar errado? O que é estar errado?
Não existe A VERDADE. Existe apenas o que você acredita.
O ser humano é muito complexo. Eu já escrevi isso antes. 
Cada ser é um universo inteiro com milhões de variáveis.
E nossa compreensão é extremamente limitada para sabermos
 o que se passa na cabeça e no coração do outro.
Se eu usar um óculos com lentes amarelas, e você com lentes vermelhas, é certo que eu veja o mundo amarelo e você o mundo vermelho. E não há nada que eu possa fazer para você enxergar o mundo amarelo. Na real, quem disse que o mundo tem que ser amarelo?
Eu gosto do mundo assim. Diferente. Com pessoas diferentes. Com pontos de vista diferentes.
Se todo mundo pensasse igual, o mundo seria muito chato.
Quem disse que a gente precisa concordar?

Gustavo Tanaka 

Texto tirado daqui


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Como funciona o mecanismo de gratidão


"Observe como funciona o mecanismo da gratidão.

Uns anos atrás levei uns abacates do quintal da minha casa para
uma amiga. Ela ficou bem feliz e agradecida com este pequeno presente. 
Em outro momento, falando comigo ao telefone, comentou
que os abacates estavam deliciosos, que todos em casa gostaram e mais uma vez agradeceu.

Como ia encontrá-la novamente, imediatamente lembrei de levar
mais abacates pra ela. E dessa vez foi uma sacola maior. Dá uma
satisfação em dar algo pra alguém que se sente grato. O fato dela
ter expressado a gratidão fez com que ela recebesse mais.

Imagine se a reação dela tivesse sido assim 
"Eu não gosto muito
de abacate. Esses abacates são pequenos. Abacate engorda". 
O que eu teria feito?

Certamente, não levaria mais nenhum pra ela. E se ela apenas
tivesse dito um "obrigado" meio sem graça? Provavelmente eu não
lembraria de levar mais pra ela.

O mesmo acontece na relação entre você e o universo. Quando você
se sente grato pelo que tem e pelas coisas que recebe, a
tendência é que você receba mais e que haja uma expansão. 
Mas quando você reclama pra a vida da sua casa, do seu
relacionamento, do emprego, do salário ou seja lá o que for, a
tendência é que você fique estagnado naquilo."

André Lima





segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Você pode iluninar mais de mil velas


“Você pode iluminar mais de mil velas a partir de uma única lamparina. Lembre-se, apenas uma lamparina ou vela acesa pode ser usada para acender outras velas. Uma vela apagada não pode acender outras velas apagadas. Da mesma forma, somente quem conquistou sabedoria pode iluminar os outros que estão na ignorância. Aquele que não é iluminado não pode iluminar outras pessoas que moram na escuridão. Então, você deve se esforçar para iluminar sua própria lâmpada da Luz Universal do Amor e de lá transmitir iluminação para todos os que buscam e se esforçam. Todas as lâmpadas brilham da mesma forma, uma vez que todas são centelhas, a Luminosidade Universal, que é Deus. Lâmpadas são muitas, mas a luz é uma. Cada trecho de água na terra tem o reflexo do sol nele, mas o sol original é um. Assim como o sol é visto em um milhão de potes, lagos ou poços, um mesmo Divino" 

Sathya Sai Baba



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O Jardim Secreto de Eliza


O livro que venho indicar hoje, não é nenhum lançamento, mas vale tanto a pena
que resolvi compartilhar. Esse livro é para aqueles que gostam
de histórias que são contadas bem devagar, misturando passado, presente e futuro.
O Jardim Secreto de Eliza, conta a vida de 3 mulheres em épocas bem diferentes.

Eliza Makepeace, 1900 uma escritora de contos infantis, que perdeu sua mãe ainda muito jovem
e vive com a família de seu tio, uma família com um passado amaldiçoado.
 Desde criança é diferente, tem sua própria opinião,
e conta histórias como ninguém.

Nell O'Connor, 1970 vive feliz com sua família que ama, até a idade adulta, 
quando seu adorável pai, conta que ela não é sua filha biológica. 
Diz que a encontrou sozinha em um navio vindo da Inglaterra.
Ninguém nunca a procurou, e ela só tinha uma mala em mãos e um livro de histórias
lindamente ilustrado de uma escritora que ela se recorda chamar Autora. 
Nell, a partir daí se sente sem chão e resolve descobrir sua verdadeira identidade. 

Cassandra, 2005 mora na Austrália e  perde sua querida vó, com quem sua mãe
 a deixou em uma tarde e nunca mais a foi buscar. 
 Sua avó sempre foi um mulher muito discreta, e no testamento
deixa a Cassandra um chalé de herança na Inglaterra, que ninguém nunca soube de sua existência.
Cabe a Cassandra entender o porque a avó nunca lhe contou nada. 

3 mulheres, várias perguntas. Kate Morton a escritora do livro tem uma linha gótica,
tudo é contado sem pressa, fazendo você se questionar sobre várias questões, 
se tornar intima de seus personagens, conhecendo suas personalidades. 
Os seus personagens são pessoas reais, com muito orgulho, amor, inveja, loucura,
medo...Não é um lindo romance. É uma história de vida, contada sem flores.

Eu amei o livro, é bem o tipo de leitura que gosto. Que muito lembra
as irmãs Bronte. Já ouvi dizer que os outros livros de Kate, são tão bons quanto.
Estou doida para ler outros.

Recomendo!






segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Chamam de desajustados


"Chamam de desajustados os que criticam um sistema predador, que transforma pessoas em máquinas e máquinas em sonhos. Dizem ser desajustados os que têm dificuldade em se adaptar a esse sistema, ou mesmo os que se negam a fazê-lo em nome de outros valores. Dizem ter problemas os que têm dificuldade em ganhar dinheiro. Ou dizem ser loucos os que se negam a dedicar as suas vidas inteiras apenas a ganhá-lo. Querem nos fazer acreditar ser sonhadores os que conseguem olhar ao redor e enxergar a natureza e os animais com mais respeito e sentido coletivo do que outros sequer conseguem ver os seus próprios vizinhos. Querem nos convencer de que só existe uma maneira de se viver. E louco é quem discorda, quem abre mão ou cerra a mão contra, não quem alimenta uma ganância doente que sobrepuja valores e descarta pessoas. Querem nos forçar a ser “normais” dentro de uma anormalidade, convencendo-nos a ser passivos numa sociedade que adoece em silêncio e se neurotiza à medida que esquece os princípios básicos da convivência com os outros e com a natureza. Querem nos fazer acreditar que a vida é de concreto e a natureza é para ser explorada. E que é desajuste discordar!"

Tales Nunes



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Viajar deixa as pessoas mais felizes



1. É muito difícil comparar viagens, ao contrário de coisas.

Com os bens materiais tu cansas-te das coisas rapidamente, enquanto que, com as viagens, elas enriquecem sempre as tuas experiências e abrem a tua mente.

O grande exemplo é quando adquires um carro. Pesquisas e compras em milhares de prestações o modelo perfeito para ti. No começo, ficas empolgado, queres mostrar para todo o mundo e queres utilizar todos os recursos. Alguns meses depois a animação baixa. Seis meses é apenas um meio de transporte. Um ano, já queres trocá-lo por um modelo mais novo ou porque o teu vizinho comprou um mais potente.

Já uma viagem é diferente. Nenhuma é igual a outra e mesmo que tenhas passado as férias no Algarve e o teu colega nos Estados Unidos, o facto da viagem dele custar mais não significa que ficaste menos feliz ou que não te tenhas divertido tanto.

2. Viajar aproxima mais as pessoas e os casais, as coisas nem sempre.

Podes viajar sozinho, conhecer e te relacionares com muita gente. Podes fazer uma viagem com o teu parceiro, depois de um momento de crise, e a fuga da rotina pode apagar as brigas e aproximar o casal. Uma viagem familiar ou com um parente pode ser inesquecível e fantástica, com lembranças para o resto da vida.

Adquirir coisas nem sempre aproxima pessoas. E, mesmo quando aproximar, não vais ter a certeza se é por ti ou pelo objeto que as pessoas se estão a aproximar de ti.

3. Viajar abre a tua mente e muda a tua concepção do mundo.

Trabalhas há 10 anos na mesma empresa, pensas da mesma forma e não consegues ampliar teus horizontes? Que tal fazeres uma viagem? Ela vai oferecer-te contato com novas e diferentes culturas e línguas, experiências de vida, olhares que tu jamais terias conhecido na tua rotina stressante.

As coisas não te oferecem a mesma experiência. Até mesmo um livro, torna-se menor do que a vivência de estar no lugar e conhecer de perto aquela cultura.

4. A experiência de uma viagem fica para sempre, a compra de um bem torna-se obsoleto.

Podes ter ido à Disney com os teus pais com 12 anos, mas vais lembrar-te daquela viagem com uma riqueza de detalhes e alegria sempre que tocarem no assunto. Aquela almofada quadrado que compraste em 98, ou aquela compra de roupas no verão passado não trarão as mesmas alegrias e entusiasmos nos dias de hoje.

Duas pesquisas comprovam isto. Uma mostra que falar sobre experiências te faz mais feliz do que falar sobre bens materiais. Outro estudo aponta que preferimos ouvir pessoas que falam sobre experiências que tiveram em vez de objectos ou coisas que adquiriram.

5. Aprendes a cultivar o desapego em relação ao que não precisas na tua vida.

Se estás a passar por momentos difíceis, ou queres sair da rotina, a viagem pode ser um ótimo remédio. Nas mesmas situações, resolver com uma compra nos shoppings só vai deixar-te frustrado instantes depois, além de muito mais pobre.

Viagens ajudam-te a libertares-te de rotina, de vícios e relacionamentos acomodados. Além disso, tu aprendes a desapegar-te das coisas e a conviver somente com o necessário.

Todas essas experiências vão formando a tua identidade de forma a que depois de viajar tu já não és a mesma pessoa.

Por isso que eu acho que viajar é a melhor coisa do mundo,

Texto tirado daqui



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Inspire, Expire!


"Inspire, expire! Esqueça o que te faz infeliz. Limpe sua mente. Reconecte-se com o seu Eu Superior. Permita-se. A sua verdade e sua missão estão dentro de você. Inspire, expire!

Respire fundo e sinta o ar alimentando cada célula, cada parte do seu corpo, inspirando e trazendo o frescor dos dias para dentro e expirando eliminando o peso do calor que insiste em residir em nós, praticando inconscientemente o desapego. Esses dois caminhos são chamados depravrtti marga – caminho da criação, e nivrtti marga – caminho da renúncia. A criação encontra-se na inspiração e a renúncia na expiração.

A respiração é a prática mais antiga de meditação e a mais importante no Yoga. Consiste no inspirar, trazendo a energia da matéria, daquilo que é externo para dentro de você; e no expirar, que leva o que é espiritual, invisível aos olhos, para o mundo da matéria.

Somos espíritos tendo experiências mundanas, não o contrário! Não se esqueça da importância da sua reconexão com o Universo, que liga o nosso sistema de frequências de energia com o Sagrado. Portanto, a respiração é o caminho!

Inspire, expire! Sinta-se mais calmo, mais leve, mais conectado. A respiração reduz o stress, ansiedade, relaxa, cura e o torna mais consciente de tudo o que acontece no seu dia a dia, além de te dar mais energia, vitalidade, disposição e equilíbrio das emoções."

Fonte: daqui Boa Yoga





segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Quão iluminado é você?


QUÃO ILUMINADO É VOCÊ?

"Se você consegue viver sem cafeína,
Se resiste a se lamuriar,
Se aceita quando quem ama você não tem tempo para si,
Se tolera críticas sem se imutar,
Se consegue aceitar os defeitos dos seus amigos,
Se se relaciona com o mundo através da verdade,
Se lida com a sua ansiedade sem usar remédios,
Se relaxa sem usar álcool,
Se não discrimina ninguém por credo, cor ou orientação sexual, 
Então você quase alcançou o nível espiritual do seu cachorro de estimação"

Pedro Kupfer 





sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Oro ao amor


"Oro à terra que me alimenta e firma o meu caminhar.
Oro à água que me adapta às situações que não posso mudar.
Oro ao fogo que me transforma e empresta brilho a meu olhar.
Oro ao ar que respiro, força de vida a me sustentar.
Oro ao espaço que me acolhe, amplidão em mim a acomodar.
Oro ao tempo que me passa, espiral de vida à eternidade me lançar.
Oro ao amor, força invisível que une em eterno musicar.
A que outro Deus deveria eu orar, senão a todas as forças que nos ensinam a amar?!" 

Tales Nunes



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Sobre o reclamar


Você já imaginou se a partir de hoje, tudo o que você reclamar seja tirado da sua vida?
Só imagina..
- Ai, não aguento minha mãe! Pronto morreu!
- Meu cabelo é horrível! Pronto, careca!
- Não dá para engolir meu emprego! Ok, desempregado!
- Meu marido é uma praga! Tudo bem, viúva agora!
- Não suporto mais esse calor! A partir de hoje, só neve e chuva!
- Minha casa não é boa! Então, viva na rua a partir de agora!

Assustador não é? Agora olhe ao seu redor. O que te diferencia das demais pessoas?
"O sol nasce para justos e injustos". O que nos diferencia dos demais, são
nossas atitudes frente ás diversas situações. 
Então, seja alegre e grato por tudo.
E o que depender de você mudar, mude!
Quando você muda tudo em sua volta muda...

Quando o dia começar, agradeça!
Quando o dia terminar, agradeça!

Wallison Madeira / Bruno Ramos 





domingo, 1 de novembro de 2015

O que eu aprendi ao meditar nas ruas


Não procuro na internet, ou em qualquer canal de informação ler notícias
ruins. Alguns dizem que isso é ficar alienado.
Eu penso o contrário, acredito que é permanecer sem tanto medo,
tanta negatividade. E andando por aí, encontrei uma reportagem da Revista Vida Simples,
bem interessante. O que aprendi ao meditar nas ruas. 

Um grupo em São Paulo se encontra para meditar em lugares que a tranquilidade
não é lá seu forte. Eles se reúnem em um lugares públicos, e como manter a paz e a tranquilidade
em um lugar assim? Não há lugar fixo e todos são bem vindos.
O convite e o próximo destino é informado em redes sociais. 
Quem coordena os encontros é monja Waho, uma das discípulas da monja Coen.

"A proposta da meditação, especificamente do zen-budismo, é sentar-se em silêncio. Não significa calar a mente, como se nada existisse. Mas sim perceber, escutar e acolher o que vier sem julgamento – para mim, a parte mais difícil. Afinal, a gente adora julgar os outros e a nós mesmos o tempo todo"

"Vivemos tão isolados e distantes uns dos outros, atrás de muros altos, cercas elétricas e vidros de carros fechados. Essa nova prática, de meditar uma vez por semana na rua, tem suavizado minha relação com a cidade (porque tem horas que dá vontade de fugir do caos). Esse contato íntimo com as ruas me fez perceber  que toda essa camada de proteção também está dentro de nós, dentro de mim. Sou testemunha de que existem moradores da cidade com o desejo de mudança. Cada uma das cenas que presenciei, das pessoas e movimentos urbanos que conheci, eram apenas ideias vagas na minha cabeça que se tornaram experiências reais. Quem sabe, se derrubarmos nossos muros internos, viver na cidade se torne mais leve, menos inóspito e mais acolhedor? “A abertura não vem de resistirmos aos nossos medos, mas sim de passarmos a conhecê-los bem”, diz a americana e monja budista Pema Chodron. Aos poucos, as ruas têm se tornado extensão da minha casa. Nelas, sinto-me cada vez mais à vontade. Chego e já vou sentando.."

Achei tão interessante essa proposta. Minha professora de Yoga sempre nos diz
que não devemos estar condicionado a só ter Paz e a encontra-lá em um ambiente tranquilo.
Devemos acessa-lá em qualquer lugar. Essa de meditar nas ruas no mínimo é
uma proposta interessante.

A experiência completa do grupo vocês encontram aqui