segunda-feira, 29 de junho de 2015

Uma boa dose de vida cura qualquer dor.



"Uma boa dose de vida cura qualquer dor.
Dói. Eu sei. Dói na alma. São como finas garras que penetram o peito e torcem, lentamente, o coração. Covardes o suficiente para torturar, mas sem nos matar. Os seus donos são os mais variados motivos: saudades; decepções; perdas.
Passam-se até infinitas eternidades. Só não passam as horas. Pingo aqui a sabedoria de uma coração tantas vezes já esmagado. Ainda assim, intacto. Acredite nela. Estas dores quase nos matam. Mas quase apenas.
Porque a mesma vida que nos machuca é quem nos cura. Mesmo que lentamente. Algumas dores exigirão doses mais fortes. Outras, mais fracas. Um sol no rosto. Um novo sorriso. Um amigo. Não importa. Procure a sua e siga.
Lembre-se: uma boa dose de vida cura qualquer dor. Mas os nossos ralados não saram enquanto não tiramos o joelho do chão. Se você não acredita nisso, deveria. Não são apenas as nossas fraquezas que nos tornam mais fortes. Mas o que fazemos com estas."

Do site Homem que Sente




domingo, 28 de junho de 2015

Espírito Aberto


"Quando alguém me diz "como você tem sorte", penso que tenho mesmo.
Mas não a sorte de receber tudo caído no colo, e sim, a sorte
de ter percebido a tempo que nosso maior inimigo é a falta de humor.
Sem humor, brota preconceito para tudo que é lado.
A gente começa a ter mania de perseguição, qualquer coisa parece difícil
e uma discussãozinha á toa vira um dramalhão.
Prefiro escalar uma montanha a viver dessa forma cansativa.
Espirito aberto. Caso você não tenha recebido gratuitamente na sua herança genética,
dá para desenvolver por si próprio."

Martha Medeiros



sábado, 27 de junho de 2015

Quem roubou a minha caixa de lápis de cor?


"Tenho uma amiga que quando percebe que eu estou triste costuma me perguntar quem roubou a minha caixa de lápis de cor. Tem vez que nem pergunta, apenas comenta: “poxa, dessa vez levaram as cores que você mais gosta!” A tristeza afrouxa um pouco, por mais que eu esteja chateada. Primeiro, porque é muito bom a gente se sentir olhado com carinho. Depois, porque essa expressão tem uma inocência capaz de fazer gente grande tocar em coisas sérias sem ficar com medo de queimar a mão. De vez em quando, ao ouvir a pergunta, acontece de uma lágrima ou outra escapulir, afeitos que alguns sentimentos são a desaguar no rosto quando o coração fica apertado. Mas, algumas vezes, quando eu choro diante dessa indagação não é pelas cores que não encontro na caixa nem por lembrar de quem supostamente as roubou. Choro por perceber que ainda dou aos outros o poder de roubá-las. Por notar que, no fim das contas, quem rouba os meus lápis de cor preferidos sou eu."

Ana Jácomo



quarta-feira, 24 de junho de 2015

Bons links pra curtir


Friozinho chegou (pelo menos por aqui rs), e ficamos mais aconchegados em casa,
buscando coisas legais para se fazer, entre elas, buscas de sites e blogs interessantes, porque cá entre
nós, essa internet tem muita coisa boa não? Eu mesmo tenho
uns sites e blogs (fora os das amigas queridas blogueiras), que estou sempre de olho.
Então resolvi compartilhar com vocês, pra quem não os conhece vai valer a pena com certeza:



A  Melina Sousa é de Curitiba e tem um site fofo demais. 
Com resenhas de livros, fotografias tiradas por ela mesma, com certeza
é um dos sites mais fofos da internet. E Juro, sabe aquela foto fofa que você achou por ai?
Certeza, que é da Melina Sousa. 



A Sabrina, Marina e a Thais também são de Curitiba (alô Curitiba, só gente boa aí),
e acho que eu não compro nada de cosméticos (ou de maquiagens, perfumes e esse mundo afora) sem antes realizar uma pesquisa no site das meninas, sério, elas são ótimas.
Fazem resenhas de todos os produtos que as mulheres mais amam. Além disso
ainda tem novidades do mês, links legais da semana, moda, dicas em Curitiba,
e até decoração. Eu adoro! Vale muito a pena.




Conheci a Nine pelo Instagram por um livro em comum que estávamos lendo.
E a adorei! Ela e o marido são apaixonados por Café (assim como eu),
livros, filmes, etc. E a Nine compartilha muita coisa legal por ali.
O seu Instagram é um caso a parte, cheio de cafezinhos.
Uma delicia!




A Hazel mora em Portugal, e tem um site bem zen.
Taróloga, Professora de Reike, Terapeuta Holística,
 Além de umas musiquinhas delícias que ela sempre tem por lá,
(e que alias inspira muito o Templo), tem uns assuntos
de bruxinhas. Vale a Pena! 



Ah, Lolla (suspiros!), meu amor por esse site é pra vida toda.
Ela é simplesmente minha fotografa preferida tipo sempre. Lolla é brasileira, 
mas mora fora do Brasil a muito tempo já. E divide seu talento e as coisas mais fofas 
do mundo e de sua casa com todos nós. Já disse a ela um dia que o mundo da internet
não teria a menor graça sem ela. Foi ela que me fez se apaixonar pelo mundo das imagens.
(Suspiros...).

Pessoal, espero que façam boas visitas, elas valem a pena.
E se vocês tiverem links legais, compartilhem também. Troca é vida.
Um beijo.




















segunda-feira, 22 de junho de 2015

Até onde sofrer?


"Não se turbe tua felicidade pelas maldades, crimes, vícios, fomes,
guerra e perdições que assolam o mundo e agourentas
predições que o ameaçam. Continua sereno.
Não devemos esquecer que, até certo ponto, temos o dever de
tentar salvar alguma coisa. Precisamos esforçar-nos para
evitar a hecatombe e criar algo no meio da devastação.
Mas... Que pode fazer o menino pastor para evitar que a plantação
seja pisada pela manada que estourou?"

Do livro Mergulho na Paz do Prof. Hermógenes





domingo, 21 de junho de 2015

Você vive ou acumula?


"Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.

Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.

Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:

Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.

Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver..."

Desconheço o autor

Recebi esse texto da minha irmã e não conseguimos descobrir
o seu verdadeiro autor, em pesquisa 
vi várias referências, na dúvida de qual é o correto, deixo como desconhecido.






quinta-feira, 18 de junho de 2015

Amigo de si mesmo


"....Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar ao outro:
pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações,
comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões,
buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha
sou rebelde porque o mundo quis assim. Sem essa.
O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde.
Salve-se dos seus traumas de infância.
Quem não consegue sozinho deve acudir-se com um terapeuta.
Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível,
como bem escreveu Sêneca cerca de dois mil anos atrás.
Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos
que seu pior inimigo".

Martha Medeiros





terça-feira, 16 de junho de 2015

Dica de Teatro em São Paulo 220volts


Esse final de semana que passou assistimos em São Paulo, a peça
do Paulo Gustavo 220Volts. 
Pra quem gosta do Paulo, é imperdível. 
Pra quem não o conhece, o Paulo tem programas na Multishow
incluindo o 220Volts, e atualmente está participando do Vai que Cola, e
fez o filme Minha mãe é uma peça. 
As vendas dos convites são feitas pelo site Ingresso Rápido e será os dois últimos
finais de semana aqui em São Paulo, porque depois a peça volta para o Rio.
Pagamos R$ 25,00 meia e R$ 50,00 inteira mas há outros preços. 
Como o teatro Prócopio Ferreira é pequeno não sentimos muita diferença com relação a
preços e lugares. Vale a Pena! Rimos muito.

Pra quem mora em São Paulo ou pertinho, aproveitem!









segunda-feira, 15 de junho de 2015

Nascer sabendo


"Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar." 

Mario Sergio Cortella

Buscando a arte de aprender todos os dias.



sábado, 13 de junho de 2015

Leitura da vez - Blogagem Coletiva


Entrando na brincadeira proposta pela querida Ana Paula Amaral e parceria de outra querida
(Gratidão a esse mundo de blogs que só faz conhecermos gente do bem) Tina, compartilho 
uma leitura agradável que tive (ok, faz um bom tempo atrás, mas livros bons não envelhecem)
da escritora Philippa Gregory. A Princesa Leal é um livro incrível sobre Catarina de Aragão
primeira esposa do Rei Henrique VIII que nos conta sua história, desde a infância
até o episódio com Ana Bolena. Cataria aqui retratada é uma mulher incrível, corajosa,
controlada e decidida. Sofreu todos os desafios de sua época, mas nunca desiste de seus objetivos.
Enfrentou uma guerra com coragem e dela saiu com a cabeça erguida.
Ao longo do livro, vamos tomando consciência de quanto Catarina cresce, chegando a
questionar a maneira como seus pais conduziam suas vidas.

Pra quem gosta de romance histórico todos os livros dessa escritora Philippa Gregory
são verdadeiros encantos. A escritora é Ph.D em literatura do século 18, e tem uma série
de outros livros como A irmã de Ana Bolena que virou até filme com o título de A Outra. 

Vale muito a pena a leitura!

Meninas, um beijo a vocês! 









quinta-feira, 11 de junho de 2015

Sou obrigado?



Um senhor me acusou de desrespeitoso e mal-educado. Motivo? Não quis falar com ele ao telefone. Não o conheço, sabia que ele queria fazer críticas — “construtivas” — ao meu trabalho. Não me interessei em saber quais eram.

Uma colega me conta que sua mãe lhe diz: “Sua amiga de infância esteve aqui e está louca para revê-la. Quando posso marcar o encontro?” Minha colega não tem interesse em saber como está essa pessoa, nem deseja reencontrá-la.

Uma filha atende o telefone e diz ao pai: “Fulano quer falar com você”. O pai responde: “Diga que não estou”. “Mas ele diz que quer muito falar com você.” O pai: “Sim, mas eu não quero falar com ele!”

Afinal de contas, quem está com a razão? Aquele que se sente ofendido por não ser ouvido ou recebido? Ou quem se acha com o direito de só receber as pessoas que lhe interessam?

Quem faz questão de colocar sua opinião tem direito a isso ou é prepotente por achar que o outro tem que ouvi-lo, apenas porque ele está com vontade de falar? Ou é egoísta e desrespeitoso aquele que só fala e recebe as pessoas que lhe interessam ou quando está com vontade?

Acho fundamental tentarmos entender essas questões aparentemente banais, uma vez que elas são parte das complicadas relações no cotidiano de todos nós. Elas envolvem questões morais e dos direitos de cada um. Tratam do que é justo e do que é injusto.

Acredito que é direito legítimo de cada um falar ou não com qualquer outra pessoa. O fato de ela querer muito nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. E isso independe das intenções de quem deseja o convívio.

Posso, se quiser, recusar a aproximação de uma pessoa, mesmo que ela venha me oferecer o melhor negócio do mundo. E o fato de uma pessoa me amar também não a autoriza a nada! Não pode, apenas por me amar, desejar que eu a queira por perto. Ao forçar a aproximação com alguém que não esteja interessado nisso, a pessoa estará agindo de modo agressivo, autoritário e prepotente.

As belas intenções não alteram o caráter prepotente da ação. Na verdade, egoísta é quem quer ver sua vontade satisfeita, mesmo se isto for unilateral. Ele não está ligando a mínima para o outro.

O mesmo raciocínio vale para as pessoas amigas. Não tem o menor sentido eu ir à casa de um amigo para dizer-lhe o que penso de uma determinada atitude sua que não me diz respeito, mesmo que eu não tenha gostado ou aprovado. Ele não me perguntou nada! Ainda que goste muito de mim, talvez não queira saber minha opinião. Talvez não deseje saber a opinião de ninguém! É direito dele.

Pode também acontecer o contrário: a pessoa desejar a minha opinião e eu me recusar a dar. Aí é o outro quem tem de respeitar o meu direito de omissão. Não cabe a frase do tipo: “Mas nós somos tão amigos e temos que dizer tudo um ao outro”. É assim que, com frequência, se perdem bons amigos. É preciso ter cautela com o outro, com o direito do outro. Não basta ter vontade de falar. É preciso que o outro esteja com vontade de ouvir.

Nós nos tornamos inconvenientes e agressivos quando falamos coisas que os outros não estão a fim de ouvir. Raciocínio idêntico vale também para as relações íntimas — entre parentes, em geral, e marido e mulher, em particular. Nesses casos, o desrespeito costuma ser ainda maior. As pessoas dizem e fazem tudo o que lhes passa pela cabeça. É um perigo. Elas não param de se ofender e de se magoar. Acreditam que, só porque são parentes, têm o direito de falar tudo o que pensam, sem se preocupar como o outro irá receber aquelas palavras.

Toda relação humana de respeito implica a necessidade de se imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro. É necessário prestar atenção no outro, para evitar agressões, mesmo involuntárias.
Quando as pessoas falam e fazem o que querem, sem se preocupar com a repercussão sobre o outro, é porque nelas predomina o egoísmo ou o desejo de magoar.

Flávio Gikovate
Fonte: Fãs de Psicanalise 



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Onde eles viveram?

Não sei vocês, mas eu quando gosto de algo, tenho curiosidade de saber
 tudo sobre a pessoa, lugar ou história. Já pensou em conhecer a casa de seus artistas favoritos?
Em minhas andanças pela internet, nesse site aqui
encontrei as casas abaixo de certos famosos da literatura e artes em geral.
Tem algumas outras por lá também, mas aqui seleciono as minhas preferidas.

Casa da escritora Virgínia Woolf 

Casa do Shakespeare

Casa da Beatrix Potter

Casa das irmãs Bronte

Casa de Charles Dickens

Casa de Jane Austen

Casa de Claude Monet

Casa de Van Gogh

Casa de Agatha Christie

Casa de Agatha Christie

Acho que a maioria delas possuem visitações.
Eu honestamente gostaria de conhecer todas haha.
E vocês?


































segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quando há quietude no coração


"Essa tranquilidade dissolve o [...] fardo de todas as aflições,
pois, quando há quietude no coração,
a sabedoria também encontra a paz".

Bhagavad Gita

Uma semana de muita paz e de muita proteção para todos nós 





sábado, 6 de junho de 2015

Não bato em mulheres porque sou homem


Vi esse vídeo em andanças no Facebook, de uma campanha
contra violências as mulheres e achei esse
meninos/homens tão lindos. 
São as coisas que nos dão fé e esperança 
para um futuro melhor.
Assistam!



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Casa arrumada



Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.


Carlos Drummond de Andrade 


terça-feira, 2 de junho de 2015

Simplifique sua vida




"Tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante? Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é. 

Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples. 

Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo. 

Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade. A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa. É o que é. Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa. 

Já dizia o poeta: "Simplicidade é querer uma coisa só". Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexos demais. Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos. Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo. 

Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe. 

A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale a pena. 

Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material. A simplicidade lhes capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade. E por isso é fácil presentear o simples. 

Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade. 

Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem a pena, desde que sejam simples, concretos e aplicáveis. Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade. Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão. 

Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará em minha casa, quando eu menos esperar."

 Fábio de Melo



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Depois de um dia de trabalho


"Depois de um dia de trabalho pesado, tendo de usar constantemente
o cérebro para responder de modo rápido e eficiente
a outras pessoas, reconecte-se com seu corpo tomando um banho,
mudando de roupa e fazendo algo para marcar a transição entre o
trabalho e o descanso - prepare uma xícara de chá 
ou ouça uma música relaxante".

Liz Lark

Gente, não sei vocês, mas tem dias que chego em casa
depois de um dia super corrido e me sinto elétrica, super agitada.
Me ajuda praticar Yoga e tentar alguma meditação do Youtube
(que alias tem ótimas meditações dirigidas) e vocês o que fazem?